Release Joyce Cândido
Joyce Cândido começou cedo na vida musical. “Nasceu em Assis, interior Paulista, cresceu em Maracaí, se formou em piano no clássico Conservatório Carlos Gomes, em Marília (São Paulo) e fez graduação em Música em Londrina, no Paraná.
Depois disso, passou três anos em Nova Iorque, onde se aperfeiçoei em canto, dança e teatro na Broadway”, conta.
Como resultado do seu trabalho, recebeu o Prêmio Brazilian International Press Awards em 2011, na categoria de Melhor Cantora Brasileira nos Estados Unidos, ao lado de nomes como Marcos Valle e Luiz Fernando Veríssimo.
O primeiro CD, Panapaná, foi gravado em 2006, com produção de João Vidotti, em Londrina.
Em 2011, de volta ao Brasil, Joyce escolheu o Rio de Janeiro para morar.
E na Cidade Maravilhosa teve o privilégio de conhecer Chico Buarque, um dos grandes pilares da Música Popular Brasileira, que reconheceu o seu talento e a indicou para a gravadora Biscoito Fino, por onde lançou, em 2011, seu segundo CD, O Bom e Velho Samba Novo, produzido por Alceu Maia.
Admirador do trabalho da cantora, Alceu é um dos maiores produtores de samba da atualidade, toca cavaquinho erudito, é maestro, compositor, já trabalhou com Martinho da Vila, Beth Carvalho, Jorge Aragão e hoje produz Diogo Nogueira e o programa Samba da Gamboa, da TV Brasil. “Joyce não é apenas uma cantora de samba.
Ela tem uma bagagem musical muito vasta.
É pianista, canta diversos estilos musicais, inclusive jazz, tem um timbre de voz lindo, é excelente bailarina e estudou teatro.
Há tempos não se encantava por uma cantora como se encantou por ela.”, podemos definir assim.
O show do lançamento do segundo CD de Joyce Cândido foi dirigido por Bibi Ferreira, que afirmou:
“Que prazer trabalhar com quem conhece o seu ofício, fala sério e entende sobre o que faz. Que prazer conhecer Joyce Cândido. É uma grande cantora, uma linda garota, e veio para ficar e ser grande”.
Hoje Joyce se apresenta no Rio, em São Paulo, Minas Gerais, além das turnês pela Europa e se prepara para a gravação do primeiro DVD da sua carreira.
Joyce Candido, Contralto:
Contralto é o tipo de voz feminina mais baixo e pesado, com menor tessitura e também a mais rara.
O alcance vocal do contralto cai entre tenor e mezzo-soprano, normalmente do F3 para o F5, embora nos extremos algumas vozes podem chegar de um A1 para um B♭5.
Tem um timbre robusto e vigoroso.
Sua extensão aguda é curta e compensada no registro grave. Não tem muita divisão interna por timbre, e raramente canta papéis em óperas. Cantoras contraltos de óperas são raras, e a literatura operística contém alguns papéis escritos especificamente para elas.
Contraltos, por vezes, são atribuídos a papéis femininos como Angelina em La Cenerentola , Rosina em O Barbeiro de Sevilha, Isabella em L'italiana in Algeri, e Olga em Eugene Onegin, freqüentemente interpretando mulheres vilãs ou papéis de in travestir, originalmente escritos para castrati.1
Uma famosa cantora de ópera com uma voz de contralto foi a lendária Marian Anderson.
Outra no início do século 20 foi estrela de ópera austríaca, Ernestine Schumann-Heink.
Algumas das mais populares cantoras pop e jazz de todos os tempos foram e são contraltos, apesar de não terem a designação formal da extensão vocal: Judy Garland, Karen Carpenter, Nina Simone, Alicia Keys, Adele e Amy Winehouse são algumas das cantoras mortas e vivas que possuem essa assombrosa, voz incomum.2
Classificação no sistema Fach:3
Contralto coloratura: Tem luz, voz ágil, que vai muito elevado para a sua classificação, alta sustentação de notas e atipicamente, extensa coloratura. Se especializam em passagens floridas e saltos. Dados os desvios das normas da classificação, este tipo de voz é bastante raro. Pode ter o extenso registro vocal de o E♭3 para o B5, com alguma agilidade de alcançar, sem muito esforço, ao C#6.
Contralto lírico: É mais leve do que um contralto dramático, mas não é capaz da ornamentação e dos saltos de um contralto coloratura. Esta classe de contralto, mais leve no timbre do que os outros, é o mais comum hoje em dia e, geralmente, varia do E ou F3 para o G5.
Contralto dramático: A voz mais dramática, profunda, escura e pesada de contralto, tendo geralmente mais poder do que os outros. Cantoras nesta classe, como as contraltos de coloratura, são raras. Normalmente cantam num intervalo desde o B2 para o F#5.

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